Por ter uma vertente prática acentuada, o local da formação foi o Centro Humanitário do Estuário do Tejo – pelas condições físicas que permitiram a prática de um-para-um, mas também um exercício final que envolveu de forma bastante activa os formandos.
A Rede de Estruturas Locais CVP ficou assim mais capacitada para a intervenção psicossocial em situações de excepção, nomeadamente: os Centros Humanitários do Estuário do Tejo, do Oeste Norte, de Évora, do Baixo Mondego; e as Estruturas Locais de Porto/Matosinhos, Estremoz, Elvas, Marinhas, Frazão e a própria Sede Nacional.
Capacitar a comunidade e a Rede CVP, em momentos de normalidade, para melhor intervir em fases de emergência, torna-se um objectivo significativo a cumprir – tanto para melhor proteger quem está na primeira linha do suporte e intervenção comunitária, como para que a própria sociedade civil receba apoio especializado e diferenciado nos momentos de maior vulnerabilidade.
A intervenção psicossocial em crise deve ser devidamente enquadrada em sistemas e planos de emergência, acidente grave e catástrofe. Não devem surgir iniciativas isoladas ou desassociadas de qualquer rede de apoio previamente instituídas e legitimada para esse efeito – daí a importância da CVP promover esta e outras formações no domínio da psicotraumatologia.
A terceira edição desta formação realizar-se-á em data a anunciar brevemente.